NOVA PÁGINA DA TRIBO!

  Confira o novo site da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui traveiz

A Galeria Mario Quintana homenageia os 38 anos de trajetória da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz com exposição na Estação Mercado do Trensurb!

No mês de março a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz está completando 38 anos e a Galeria Mario Quintana presta uma homenagem a esta bonita trajetória de ousadia e resistência! 

A partir do dia 1º de março os transeuntes da Estação Mercado, do Trensurb poderão conferir um grande painel com imagens da Tribo.

A Exposição intitulada “A Arte Pública da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz” traz ao público imagens de grandes obras que marcaram a história do Teatro Brasileiro, assim como um apanhado das principais vertentes que permeiam o trabalho da Tribo: Teatro de Rua, Teatro de vivência, Projeto Pedagógico e o Ói Nóis na Memória! 

Foto: Ari Pacheco

Arte Pública é aquela que se destina ao aprimoramento e à melhoria das condições de vida da maior parte da população. Com nosso fazer teatral queremos contribuir para que a cidade seja um LUGAR habitável, um LUGAR sem exclusão, um LUGAR para a construção da cidadania, um LUGAR que seja terreno fértil para semear ideias.

Foto: Pedro Isaias Lucas
A trajetória de 38 anos construída pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz marcou a história do teatro no país, ao fundir arte e política através da investigação e produção de espetáculos de grande mérito cultural. Suas obras nunca deixaram de ser contemporâneas pelo forte enraizamento na comunidade e realidade social, levando à cena questões importantes da atualidade.

O teatro do Ói Nóis Aqui Traveiz dialoga com o espaço público e intervém no cotidiano da cidade, sempre em defesa terna e intransigente de uma humanidade criativa e solidária.

A Tribo provocou e segue provocando o público a refletir sua condição individual e social, através de uma estética experimental, um modo de atuação envolvente e a colocação de perguntas urgentes da sociedade.

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978, durante mais de três décadas construiu uma trajetória que marcou definitivamente a paisagem cultural do Brasil. Com a iniciativa de subverter a estrutura das salas de espetáculos e o ímpeto de levar o teatro para a rua, abriu novas perspectivas na tradicional performance cênica do sul do país. A determinação em experimentar novas linguagens a fez seguir caminhos nunca trilhados por aqui. Com base nos preceitos de Antonin Artaud e do teatro revolucionário, investiga com rigor todas as possibilidades da encenação. Na busca de uma identidade, desenvolveu uma estética própria, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator, estabelecendo um novo modo de atuação. Seu centro de produção, a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, ocupa lugar de destaque entre os espaços culturais do Estado, sendo igualmente apontada como uma referência de âmbito nacional. Funciona como escola de formação de atores e, principalmente, como ponto de aglutinação de pessoas e profissionais dos mais diversos segmentos, fomentando a criação artística em diferentes áreas. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço. Para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz o teatro é instrumento de desvelamento e análise da realidade; a sua função é social: contribuir para o conhecimento dos homens e o aprimoramento da sua condição.

Num mundo marcado pela exclusão, marginalização, pela homogeneização, pelo pensamento único, enfim, pela desumanização e pela barbárie, cada vez mais é vital e necessário denunciar a injustiça, as vendas de opinião, o autoritarismo, a mediocridade e a falta de memória.

Esta é a defesa que o Ói Nóis faz: o teatro como resistência e manutenção de valores fundamentais que diferenciam uns de outros: a solidariedade, a honestidade pessoal e a liberdade. Fazendo um teatro a serviço da arte e da política, que não se enquadra nos padrões da ética e da estética de mercado. O teatro como um modo de vida e veículo de idéias: um teatro que não comenta a vida, mas participa dela!