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O Amargo Santo da Purificação em Canoas – Mais Cultura nas Escolas!


A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e a Escola Municipal Max Adolfo Oderich convidam a cidade para a apresentação do Espetáculo de Teatro de Rua “O Amargo Santo da Purificação” que será realizado na próxima quinta feira, dia 28 de agosto, às 15h, na Rua Júlio Cardoso de Araújo (em frente a Escola Municipal Max Adolfo Oderich). A apresentação faz parte do projeto Mais Cultura nas Escolas.


A encenação de “O Amargo Santo da Purificação” desde sua estreia em 2008 vem sendo sucesso de público e crítica. No ano de 2009 recebeu o grande Prêmio Açorianos de melhor espetáculo, seguido dos prêmios de melhor produção, figurino, trilha sonora (para Johann Alex de Souza) e melhor atriz (para Tânia Farias) tornando-se um marco na história do teatro gaúcho, por ser o primeiro espetáculo de teatro de rua a receber este prêmio.

Durante a sua trajetória o espetáculo já percorreu 14 estados brasileiros; apresentou-se em mais de 60 cidades; participou de Festivais e Mostras em todo país, coloriu com suas alegorias praças, parques, vilas e bairros de Porto Alegre, levando o trabalho também à zona rural, passando por diversos assentamentos do Rio Grande do Sul, totalizando um público estimado de mais de 80.000 pessoas. Em 2013 o espetáculo foi escolhido para representar o Brasil, no Ano Brasil/Portugal, sendo apresentado nas cidades de Porto e Coimbra. E em setembro o espetáculo irá realizar uma turnê por 12 cidades da Argentina.

“O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella” conta a história deste herói popular, que lutou contra as ditaduras do Estado Novo e do Regime Militar, e que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas. O espetáculo é um painel dos principais acontecimentos que ocorreram no nosso país no século XX.  
A dramaturgia elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança. Através de uma estética ‘glauberiana’, o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.