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A Oficina acontecerá de 12 de abril a 2 de setembro de 2016
terças, quintas e sextas-feiras
das 14 às 18 horas na Terreira da Tribo
(Rua Santos Dumont, 1186 - São Geraldo)
Inscrições de 28 de
março a 8 de abril de 2016
de segundas a sextas-feiras
das 14 às 18 horas
na Terreira da Tribo
Rua Santos Dumont 1186
3286.5720 / 30281358
terreira.oinois@gmail.com
gratuita e aberta a todos interessados a partir dos 16 anos
Espetáculo: A Saga de Canudos, da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (2000) Foto: Cláudio Etges |
ESCOLA DE TEATRO POPULAR DA TERREIRA DA TRIBO DE ATUADORES
ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ
A Oficina de Teatro de Rua – Arte e Política abordará os princípios básicos do teatro político e popular com a perspectiva que a rua seja palco de um teatro que se assuma como um constante repensar da sociedade, motivando uma releitura da vida cotidiana. Investigará o movimento, o gesto e a voz para a ampliação do corpo do ator e a ocupação do espaço urbano, proporcionando experimentação de linguagens para o desenvolvimento de personagens, situações, fábulas. Trabalhará elementos e recursos plásticos e musicais que auxiliam a criação poética da cena na rua.
As aulas da Oficina de Teatro de Rua – Arte e Política serão ministradas na Terreira da Tribo (Rua Santos Dumont, 1186) e será desenvolvida de 12 de abril a 2 de setembro de 2016, terças, quintas e sextas-feiras, das 14 às 18 horas. O resultado da seleção será divulgado a partir das 14 horas do dia 9 de abril de 2016.
A seleção será feita através de inscrição (pessoalmente) e carta de intenção.
TERREIRA DA TRIBO
A Terreira da Tribo acredita na importância da função social do artista, e pretende que essa formação favoreça a emergência do artista competente não apenas no seu ofício, mas também preocupado com o seu desempenho como cidadão.
A Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo dentro da sua proposta de trabalho realiza anualmente seminários, ciclos de debates e oficinas de iniciação teatral, pesquisa de linguagem e treinamento do ator.
“A função do teatro de rua está em sua fusão com o cotidiano, em sua interação com a vida e as pessoas. Antes de tudo o teatro vai chegar a um público novo, inclusive a pessoas que, na sua grande maioria, nunca vão ao teatro. O teatro de rua exigiu do Ói Nóis Aqui Traveiz uma pesquisa estética que foi levada às últimas consequências. Onde surgiram elementos como o uso da máscara, a criação de bonecos de grandes proporções, a utilização da música, do canto e da dança, das pernas-de-pau, e a confecção de figurinos e adereços criativos e coloridos. Por tudo isso é que o teatro de rua da Tribo é contagiante e conquista a empatia dos mais diversos públicos. Através dos cortejos que geralmente abrem os espetáculos, o Ói Nóis Aqui Traveiz vai surpreendendo todo tipo de pessoas das mais variadas idades, que involuntariamente se vêem fazendo parte de uma roda, onde a magia que, em algum momento da história da humanidade deu origem ao teatro, retorna e rompe as regras do cotidiano cinzento e tenso da cidade. Na sociedade de consumo a rua significa a libertação do teatro enquanto mercadoria, já que busca o envolvimento direto entre o público e a criação artística. Representa uma forma de escapar do sistema capitalista e do aparelho cultural, não apenas trazendo para cena uma estética e uma ética libertária, mas também uma reavaliação completa dos meios de produção dessa cultura hegemônica. Atuar nas ruas, nas praças públicas e nos parques, atuar para todos os que estão ali, de forma gratuita. Atuar como uma forma constante de se compreender e repensar a vida, no espaço onde a vida acontece com maior agilidade, diante de um público vivo, é quando o teatro torna-se revolucionário. Este teatro da vida real suprime de forma eficaz o espaço entre a arte e a vida. Um teatro a tal ponto coincidente com a vida parece prolongar, se não mesmo ultrapassar, a reivindicação artaudiana de uma cultura não distanciada da existência.” (Ói Nóis Aqui Traveiz Um Cavalo Louco no Sul do Brasil de Paulo Flores).
O Projeto "A Arte Pública do Ói Nóis Aqui Traveiz" é financiado pelo Programa Municipal de Fomento ao Trabalho Continuado em Artes Cênicas para a cidade de Porto Alegre.
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