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No dia 5 de setembro a Tribo desembarca em Poconé para participar da Aldeia SESC - Pantanal das Artes. Além da apresentação de “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal”, teremos um intercâmbio com o grupo HOP Quilombola e uma apresentação da desmontagem “Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência” com a atuadora Tânia Farias.
Confira abaixo a programação:
Dia 6/09 – 16h – Praça da Matriz: Espetáculo “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal”.
Dia 7/09 – 8 às 12h: Intercâmbio entre a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e o Grupo HOP Quilombola (MT).
Dia 7/09 – 20h – Teatro Aldeia: Desmontagem “Evocando os Mortos - Poéticas da Experiência”.
Caliban – A Tempestade de Augusto Boal
Foto: Pedro Isaias Lucas |
Impulsionada pela ideia de que “somos todos Caliban”, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe nesta encenação analisar criticamente a “tempestade” conservadora que sofre atualmente a América Latina, e, especialmente o grande retrocesso nos direitos sociais e na luta pela autonomia econômica, política e cultural que vivemos no Brasil. A encenação é criada a partir do texto “A Tempestade” de Boal, escrita pelo autor no exílio em 1974, período em que os movimentos sociais latino-americanos sofriam uma grande derrota frente ao imperialismo estadunidense e eram terrivelmente reprimidos pelas ditaduras civil-militares. A Tribo, sem trair a sua vocação artística, quer com o seu teatro de rua instaurar a alegria e a indignação nos seus milhares de espectadores.
O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2015 e faz parte do Projeto Caliban – Apontamentos sobre O Teatro de Nuestra América, selecionado pelo programa Rumos Itaú Cultural, na edição 2015-2016
O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2015 e faz parte do Projeto Caliban – Apontamentos sobre O Teatro de Nuestra América, selecionado pelo programa Rumos Itaú Cultural, na edição 2015-2016
Desmontagem Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência
Foto: Pedro Isaias Lucas |
A desmontagem “Evocando os mortos – Poéticas da experiência” refaz o caminho da atriz Tânia Faria na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação.
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