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Nos
dias 13 e 14 de julho a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
participa do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio
Preto com a encenação de “Caliban – A Tempestade de Augusto
Boal”. Na sexta-feira a apresentação acontece na Praça Dom José
Marcondes, no centro da cidade, às 16 horas, e no sábado na Praça
Frei Duarte, no Estoril no final da Avenida Brasilusa, às 19 horas.
Após o Festival o Ói Nóis Aqui Traveiz realiza um circuito em
Presidente Prudente nos dias 17 e 18 de julho, e em Bauru nos dias 19
e 20, com a Desmontagem "Evocando os Mortos - Poéticas da
Experiência” e “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal”,
numa promoção do SESC/ SP. O FIT de Rio Preto 2018, que chega a
sua 18° edição
internacional está sendo realizado entre 5 e 14 de julho, e tem como
tema deste ano “Polifonias, Performances e Dizeres Possíveis”.
Ao todo são 23 espetáculos que exploram diferentes pesquisas de
linguagem.
Foto Eugênio Barboza |
Foto Eugênio Barboza |
Impulsionada
pela ideia de que “somos todos Caliban” a encenação da Tribo de
Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz analisa criticamente a “Tempestade”
conservadora que hoje sofre a América Latina, e especialmente o
grande retrocesso nos direitos sociais e da luta pela autonomia
econômica, política e cultural que vivemos no Brasil. A encenação
é criada a partir do texto “A Tempestade” de Boal, escrita pelo
autor no exílio, em 1974, período em que os movimentos sociais
latino-americanos sofriam uma grande derrota frente ao imperialismo
estadunidense e eram terrivelmente reprimidos pelas ditaduras
civil-militares. A Tribo, sem trair a sua vocação artística, quer
com o seu Teatro de Rua instaurar a alegria e a indignação nos seus
milhares de espectadores. Com a criação coletiva a Tribo traz para
cena os atuadores Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso, Marta
Haas, Eugênio Barboza, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Keter
Velho, Luana Rocha, Alex Pantera, André de Jesus, Márcio Leandro,
Lucas Gheller, Rochelle Silveira, Helen Sierra, Daniel Steil, Rafael
Costa, Rafael Torres, Fabrício Miranda, Mariana Stedele, Rogério
Bertoldo e Dijean Bueno.
A
Desmontagem “Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência”
constitui um olhar sobre as discussões de gênero, abordando a
violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram
a ocupar centralmente o trabalho de criação da Tribo. Desvelando os
processos de criação de diferentes personagens, criadas entre 1999
e 2011, a atuadora Tânia Farias deixa ver quanto as suas vivências
pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
atravessam os mecanismos de criação. Concepção e atuação de
Tânia Farias.
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