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50 ANOS DO ASSASSINATO DE CARLOS MARIGHELLA
PELA DITADURA CIVIL-MILITAR
Em novembro de 1969, a polícia de São Paulo, a mando do ditador Emílio Garrastazu Médici e dos seus generais, desencadeou uma ampla operação para localizar Marighella. Frades dominicanos, que faziam parte do grupo de apoio da ALN (Ação Libertadora Nacional), foram presos. Submetidos à tortura pelo facínora delegado Sérgio Fleury, revelaram que tinham encontros com o líder da ALN. Um dos frades foi obrigado a marcar um encontro com Marighella. Acertaram hora e lugar. A polícia chegou com antecedência ao local marcado, a Alameda Casa Branca. O delegado Fleury comandou a preparação da emboscada. Ao chegar, Marighella foi alvo de uma fuzilaria. Morreu na hora. Era a noite de 4 de novembro.
Carlos Marighella, se estivesse vivo, estaria junto ao povo lutando contra o fascismo, por pão, terra, trabalho, saúde, educação, cultura, lutaria por liberdade e alegria para todos. No dia que marca cinquenta anos do seu assassinato, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz rememora esse trágico acontecimento e celebra a trajetória de vida desse revolucionário brasileiro. De setembro de 2008 a agosto de 2016 a Tribo encenou em ruas, praças e parques do nosso país a sua criação coletiva “O Amargo Santo da Purificação – Uma Visão Alegórica e Barroca da Vida, Paixão e Morte do Revolucionário Carlos Marighella”, levando a milhares de pessoas a história desse herói popular.
Neste momento em que a nossa frágil democracia está ameaçada por um projeto de poder neofacista, de caráter neoliberal e policial, é importante celebrar a vida de Carlos Marighella e de todos os mortos e desaparecidos políticos que lutaram contra a ditadura civil-militar em nome da liberdade e da justiça social para todos brasileiros.
MARIGHELLA VIVE!
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