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Nesta
segunda e terça-feira, dias 16 e 17 de dezembro, às 20h, acontece a
“Mostra Ói Nóis Aqui Traveiz: Jogos de Aprendizagem/2019” na
Terreira da Tribo (Rua Santos Dumont, 1186), com entrada franca. A
“Mostra Ói Nóis Aqui Traveiz: Jogos de Aprendizagem/2019” terá
a apresentação dos exercícios cênicos criados na ação Teatro
Como Instrumento de Discussão Social
da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo, reconhecida como
Ponto de Cultura. A Mostra apresentará o processo de criação das
Oficinas dos bairros São Geraldo e Restinga e da cidade de Canoas.
CAMILO:
um exercício cênico sobre a rebeldia e o amor eficaz
Co-fundador
da primeira faculdade de sociologia da América Latina, Camilo
Torres foi um célebre professor universitário, sacerdote, político,
rebelde e insurgente. Em 2016 o grupo Teatro La Candelaria da
Colômbia estreou essa obra de criação coletiva em rememoração
aos cinquenta anos da morte de Camilo, cujo corpo continua
desaparecido. Uma das razões que impulsou o grupo colombiano a
encenar o espetáculo foi tentar entender esse complexo personagem:
sociólogo, sacerdote, místico, militante, guerrilheiro, defensor do
amor eficaz. Abordar sua história e suas contradições a partir do
teatro é, para o La Candelaria, também tentar compreender o
conflito social vivido na Colômbia.
Para
a Oficina Popular de Teatro do Bairro São Geraldo, realizar um
exercício cênico sobre Camilo Torres é poder contar a história de
um homem singular, que ousou lutar em diversos âmbitos contra a
injustiça social. Assim como o Teatro La Candelaria, nós também
emprestamos nosso corpo para a busca de Camilo. Nós, atuadoras e
atuadores, também somos Camilo.
Ficha
técnica:
Oficina
Popular de Teatro do Bairro São Geraldo – Ação Teatro Como
Instrumento de Discussão Social da Terreira da Tribo
Adaptação
da obra “Camilo” do Teatro La Candelária da Colômbia
Oficinandos:
Ademir Alves, Adilson Rodrigues, Daniel Menezes, Gabriela Nataly,
Izabel Cristina, Jeferson Ghenes, Jules Bemfica, Luciano Amaral,
Marcela Machado, Márcio Leandro, Rafael Torres, Raissa Tatiane,
Tiana Brum Jesus e Valdir Alexandre
Oficineira:
Marta Haas
CENAS
DE UBU REI
O
exercício cênico criado na Oficina Popular de Teatro do bairro
Restinga traz cenas da conhecida peça de Alfred Jarry “Ubu Rei”.
A peça é uma paródia de Macbeth e, por isso, segue todos os moldes
do teatro clássico. Mas na verdade como obra vanguardista que é,
utilizou-se desses moldes para desconstruí-los. Assim Jarry
apresentou através, principalmente, de uma estética grotesca e um
texto non sense, um teatro que se revela como artifício, rompendo
com o realismo e abrindo as portas para o modernismo.
Ficha
técnica:
Oficinandos:
Thais Souza, Larissa Teixeira, Millena Moreira, Dona Oneci, Manuelle
Teixeira, Renan Martins, Mariana Bruni e Adriano Avenir
Oficineiro:
Roberto Corbo
FRAGMENTO
DE TEATRO I e AS ALEGRES MENINAS DA RUA QUINZE
Exercício
cênico da Oficina Popular de Teatro da cidade de Canoas formado por
duas peças curtas, uma do irlandês Samuel Beckett e a outra do
gaúcho Carlos Carvalho, que mostram a solidão e a
incomunicabilidade do homem moderno, vivendo sem esperanças num
mundo ilógico, inóspito, lúgubre e vazio.
Ficha
técnica:
Oficinandos:
Elizandra de Mendonça Marques, Janete Costa, Raquel Amsberg e Marcio
Emilio de Menezes
Oficineiro:
Paulo Flores
A
Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo acredita na importância
da função social do artista e pretende que essa formação favoreça
a emergência do artista competente não apenas no seu ofício, mas
também preocupado com o seu desempenho como cidadão. A Escola de
Teatro Popular dentro da sua proposta de trabalho realiza anualmente
seminários, ciclos de debates e oficinas de iniciação teatral,
formação, pesquisa de linguagem e treinamento do ator.
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