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TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ 44 ANOS [PARTE 25]

 
 

A Heroína de Pindaíba é  uma livre adaptação, para o Teatro de Rua, da peça “O homem que era uma fábrica” de Augusto Boal. O espetáculo conta as aventuras e desventuras da personagem Matilda Silva da Silva, brasileira desempregada, em busca do visto para emigrar para os Estados Unidos, e alcançar seu sonho dourado: emprego e lugar onde morar. Matilda, escudada pela sua amiga Santinha, precisa atravessar várias peripécias para vencer a barreira sanitária da embaixada americana, que impede os moradores de Pindaíba de emigrarem.

Nossa heroína, livre de amebas e bactérias, transforma a sua “matéria fecal”  em símbolo de cocô brasileiro saudável. A partir daí, a possibilidade de enriquecer vendendo cocô para todos aqueles que também sonham com as delícias do  “amarican way of life”. O registro de nossa situação social através da alegoria, da farsa, e dos personagens “clownescos” fazem de A Heroína de Pindaíba mais uma expressão do nosso Teatro Popular, criando uma empatia imediata com o público das ruas. Sua aparente descontração, seu clima de brincadeira, seu humor, escondem um instrumento crítico potente. 
 
 
 





“A HEROÍNA DE PINDAÍBA”

Autor: Augusto Boal
Adaptação da obra O Homem Que Era uma Fábrica
Coordenação: Paulo Flores
Direção, figurino e adereços: criação coletiva
Música: Rogério Lauda
Elenco: Biño Sawitzki, Edgardo Sandoval, Geísa Almeida, Graziela Gallicchio, Joana do Carmo, Rosane Cardoso, Sandro Marques e Tânia Farias
Intérpretes em substituição: Alexandre Garcia, Anna Fuão, Carla Moura, Clélio Cardoso, Daniele Fagundes, Dedy Ricardo, Mauro Rodrigues, Paulo Flores, Renan Leandro e Rogério Lauda
Estréia: 30 de janeiro de 1996
(Espetáculo de rua)